quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Até quando?

Será que as pessoas não percebem o quanto a nossa vida já é difícil?
A vida nos impõe tantas barreiras, tantos obstáculos, dificuldades, empecilhos, coisas que exigem tanto do seu potencial, da sua superação, da sua força de vontade, será que não é suficiente?
Porque as pessoas sempre precisam nos desestimular, ou melhor, não nos estimular?
Só servem para nos mostrar o lado ruim, o que realmente vai acontecer, mas não se permitem mostrar o lado bom, o lado da vitória, o lado da conquista.
E assim, você, só, vai remando contra uma maré de problemas, de nãos, de desavenças.
Remando sem remo contra preconceitos, contra amigos falsos, família, e, principalmente, o tempo – o mais cruel de todos.
Desacreditada, balançada, sem força, sem fé, sem nada.
De mãos abanando contra um mar de armas apontadas pra mim.
É isso ou aquilo? É agora ou nunca? Vence ou perde?
Nunca imaginei que estaria tão só em um mundo tão populoso.
Meu próprio eu está me deixando, me ferindo, me magoando por dentro.
Minhas próprias virtudes estão me deixando doente.
Minhas próprias regras estão me questionando.

Até quando deixar de ser quem é?

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