Acaba o mês e o ano passa devagar.
São tantas coisas novas pra experimentar
pessoas, situações, pessoas, emoções, pessoas
é como um tique-taque que não muda a cada tom
e a cada hora que passa somos esmagados
pela incerteza de um segundo levado
e com ele uma oportunidade de fazer tudo diferente.
O que que é, minha gente?
Novas vontades que surgem diante a cada noite mal durmida
de um lençol frio do inverno que chega despercebido
e o mês de Julho vem entristecido
com marcas de um outono estranho e interrompido.
Acorda pro dia que vem radiante e com eles os problemas
do cotidiano estressante, mas não leve tão a sério
é apenas um instante em que o mundo pára
pra formiga passar entre o grão de açúcar
do pão doce da diabética velha da padaria.
Se tomas isso como ironia é que nada sabes de poesia
e que nela há metáforas e metomínias
e que a vida nunca é dita como certeza
mas uma maresia de trapaças, jogos e eufonia.
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